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Olhares, sorrisos e expressões faciais traçadas pelo grafite dão vida a um papel em branco. Esse é o talento desenvolvido por Raphael Santos Alves do Vale, auxiliar de serviços do setor de Infraestrutura em Betim, há um ano e três meses. No seu trabalho na Universidade, ele é o responsável pelos equipamentos audiovisuais, afixação de cartazes e entrega de correspondências, entre outras tarefas administrativas. Já no seu tempo livre, Raphael se dedica à arte de desenhar.
Ele conta que começou a desenhar aos 11 anos, fazendo seus personagens de desenhos animados favoritos e, a partir daÃ, não parou mais. Com apreço pelo realismo, reproduz carros, casas e igrejas, mas a sua paixão são os retratos. Seu trabalho começa com a escolha de fotos de artistas, amigos ou conhecidos e, em seguida, as imagens são ampliadas no papel, com o auxÃlio apenas de lápis e borracha. Segundo ele, muitas pessoas pedem que ele faça retratos, mas ele vê esses pedidos como um hobby e uma possibilidade de presentear alguém, e não como um serviço. “As pessoas me pedem muito, mas eu não gosto de cobrar por isso. Eu faço porque eu gostoâ€, explica. Para ele, o seu pagamento é a satisfação das pessoas ao verem a materialização de seu talento. “É muito bom você fazer uma coisa que todo mundo gosta, incentiva, elogia. Eu tenho muito orgulho de desenharâ€, diz Raphael, que já coleciona mais de 150 desenhos.
Para o artista, que é autodidata, a sua escola sempre foi a curiosidade, além da dedicação. “A cada desenho que faço é um aperfeiçoamento que eu tenho, é uma coisa nova que aprendo. Para mim, desenhar é uma superação constante. É um talento que eu consegui desenvolverâ€, explica. Perfeccionista, Raphael acredita que ainda tem muito o que evoluir e pretende investir em cursos de desenho técnico e de desenho realista. Não é de se surpreender que o desenhista, de 21 anos, tenha o sonho de ingressar em uma faculdade de arquitetura.
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