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Reconstituição da preguiça gigante

Uma equipe do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, composta de dois técnicos, sob a supervisão de professores e biólogos, iniciou o trabalho de reconstituição de todas as peças da réplica da preguiça gigante, que ficou destruída em decorrência do incêndio que atingiu o 2º andar do museu, no início da noite de terça-feira, dia 22 de janeiro.

De acordo com o coordenador do museu, professor Bonifácio José Teixeira, foi iniciado o processo de produção de moldes das partes do esqueleto da preguiça, com o uso de resina para a superfície externa dos ossos e preenchimento com poliuretano, que dá consistência ao esqueleto. A réplica é feita a partir de fóssil da coleção de Paleontologia do museu, uma das mais importantes das Américas e que contém mais de 70 mil fósseis, não atingida pelo incêndio. A preguiça gigante integrava a exposição A grande extinção - 11 mil anos, dos animais existentes no período Pleistoceno.

A previsão é que este trabalho de reconstituição seja feito em 45 dias, o que inclui também pintura das peças por artistas plásticos e uma pré-montagem. A remontagem ficará guardada até a reabertura do espaço, que permanece fechado apenas para visitação pública. As atividades administrativas e as relacionadas às coleções científicas continuam sendo desenvolvidas normalmente, bem como os trabalhos realizados nos nove laboratórios.

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