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Além da cidade de Ouro Preto, seus distritos, que também fazem parte do Circuito do Ouro – circuito turÃstico que integra a Estrada Real, composto por 19 cidades mineiras – são ricos em belezas naturais, culinária e cultura e possuem diversas opções de lazer e descanso. É o caso de Santo Antônio do Leite, Cachoeira do Campo e Glaura. Com a proximidade do feriado da Independência do Brasil, em 7 de setembro, passear em um desses lugarejos é uma ótima alternativa para aproveitar a folga, ou até mesmo o fim de semana.
Segundo o professor Enaldo Souza Lima Ribeiro, ex-coordenador do Curso de Turismo da PUC Minas, o distrito de Santo Antônio do Leite é um lugar ideal para fugir do turismo padrão. “É uma cidade tranquila, bem equipada, com ótimo artesanato e ex-colônias hippiesâ€, afirma. Já Glaura, de acordo com Ribeiro, é um lugar alternativo, com poucos turistas, ao contrário de Santo Antônio do Leite: “Não tem infraestrutura turÃstica, apenas a beleza da natureza. Há vários lugares bonitos para conhecer, como cachoeiras e trilhasâ€. Já Cachoeira do Campo, na opinião do professor, seria um meio termo entre os dois destinos.
Santo Antônio do Leite
Localizada a 25 Km de Ouro Preto, Santo Antônio do Leite é um distrito bastante tranquilo. É o maior produtor de joias e bijuterias em prata da região, e seus produtos são exportados para várias regiões do mundo. Aos domingos, no subdistrito de Chapada, acontece a Feira de Artesanato.
O principal monumento local, visÃvel de vários pontos, é a igreja de Santo Antônio. Em suas paredes, estão as pinturas de Honório Esteves, que estão entre os principais legados do século XIX à cultura mineira.
Em uma região com atrativos como a Pedra da Verdade, Pedra da Mentira, a Serra do Catete e a Pedra Mirante, de onde é possÃvel ver a Serra do Caraça, há ótimas opções de trilhas, com a chance de se apreciar um belo pôr-do-sol.
Na praça Padre Antônio Pedrosa, a Igreja de São Gonçalo, a 5 Km de Santo Antônio do Leite, é mais um ponto de visitação. Há uma lenda de que ela é uma réplica, em menor tamanho, da Igreja de São Gonçalo do Amarante, em Portugal.
Cachoeira do Campo
Importantes acontecimentos do cenário histórico de Minas Gerais e do Brasil durante todo o século XVIII aconteceram em Cachoeira do Campo. Maior distrito de Ouro Preto, a 18 km da cidade, foi palco de conflitos como a Guerra dos Emboabas e alguns fatos da Inconfidência Mineira. Tornou-se a residência oficial do então governador de Minas Gerais, Conde de Assumar, em 1720, e recebeu a visita de Dom Pedro II, em 1881.
Com seu intenso comércio, perdeu o ar de povoado e atualmente é considerada perÃmetro urbano da cidade de Ouro Preto. Infelizmente, grande parte do patrimônio histórico e cultural do distrito foi destruÃdo. No entanto, ainda restam alguns exemplares da arquitetura colonial dos tempos de sua formação, quando ostentavam muito luxo. Considerada uma das riquezas do barroco mineiro, a Matriz de Nossa Senhora de Nazaré é motivo de orgulho para a população. As enormes pedreiras de calcário, as minas de topázio, o Pico da Pedra de Amolar e o Mirante do Alto do Beleza também encantam.
Glaura
Também chamada de Casa Branca, Glaura, situada a 28 km de Ouro Preto, é um dos mais antigos distritos da cidade. Surgiu por volta do século XVIII, no auge da exploração do ouro. A principal construção do povoado é a Igreja de Santo Antônio, uma das mais belas de Minas.
Uma tradição local é a produção de doces de frutas. Trabalhos manuais como bordados, bonecas, bolsas de palha, pinturas em azulejos e velas decorativas também são produzidos.
O principal atrativo é a natureza, que favorece a prática do ecoturismo, e passeios como pedaladas, caminhadas, cavalgadas e trilhas. Existem cachoeiras na Serra da Capanema, onde se pratica rapel. O pôr-do-sol sobre a região serrana do Quadrilátero FerrÃfero também chama a atenção.
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