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As festividades de fim de ano se aproximam e com elas as ruas, casas, comércios e empresas ganham mais cores. Há 27 anos, a PUC Minas Contagem também recebe o seu toque especial pelas mãos de Paulo Lopes Ferreira, funcionário da Universidade desde 1996. A produção artística do colaborador da Biblioteca começou tímida e hoje se faz presente em diversas épocas do ano como Natal, Páscoa e Festa Junina.
Não há quem pense nas festividades sem lembrar do Paulo. Sua trajetória de engajamento começou quando ele propôs a realização da primeira festa junina do Campus. A tradicional quadrilha foi intitulada de “vai quem quer”, deixando evidente que é um momento de interação espontânea.
Com o passar do tempo, ele foi se empenhando cada vez mais e começou a ficar atento aos outros meses do ano. Foi nesse momento em que ele teve uma ideia de fazer sua primeira árvore de Natal, feita de arame. Com o decorrer dos anos, ele sentiu vontade de personalizar essa decoração. “Meu desejo era fazer algo com a cara da PUC Contagem, relacionado com os cursos que temos aqui”, conta.
A partir dessa vontade, Paulo idealizou uma árvore de Natal com os livros que compõem o material didático de todos os cursos do Campus. Segundo ele, a ideia surgiu como uma história desenhada em sua cabeça. As obras são organizadas formando um pinheiro e o topo da árvore é composto por uma Bíblia, trazendo a simbologia do Natal. Além disso, o cenário também é composto por um presépio. “Para mim, o nascimento de Jesus significa inovar e renascer e acho que todos os elementos trazem essa ligação”, reflete Paulo sobre o significado da decoração.
O vínculo que ele possui com as artes manuais é algo herdado de sua família. Paulo conta que ele e um dos seus irmãos são responsáveis por produzir a decoração de Natal e Ano Novo da família todos os anos. Além disso, seu ciclo familiar é marcado pela produção de artesanato diversos, como chaveiros de miçangas e esculturas em massa.
Uma de suas principais motivações para continuar a produzir suas decorações artísticas no Campus é o retorno que ele recebe das pessoas. Ele conta que antes não reconhecia seu trabalho artístico como algo interessante, mas hoje sua visão é diferente. “Através do que eu ouço das pessoas, hoje eu reconheço que é um dom, porque colocar coisas todo mundo coloca, mas tem que ter uma sequência, ser criativo”, afirma.
Olhando para seus 27 anos de dedicação à PUC Minas, Paulo é invadido por um sentimento de gratidão em diversos níveis. Desde o mais simples, que consiste em seus colegas de setor cobrirem a sua ausência no momento em que ele está realizando suas decorações, até o nível macro, que é a sua vida como um todo. “Aqui eu consegui tudo que eu queria pra minha vida pessoal e profissional. Sinto que a PUC reconhece o meu esforço”, conclui.
Secretaria de Comunicação | Recursos Humanos